A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta sobre o aumento dos casos de sarampo nas Américas. Entre janeiro e 8 de agosto de 2025, mais de 10 mil casos e 18 mortes foram confirmados em dez países.
Os países mais afetados são o Canadá, com 4.584 casos e uma morte; o México, com 3.911 casos e 14 mortes; e os Estados Unidos, com 1.356 casos e três mortes. Segundo a OPAS, a baixa cobertura vacinal é o principal fator de risco para novos surtos. Em 2024, 89% do público-alvo recebeu a primeira dose da vacina, mas apenas 79% completou o esquema de duas doses. O índice ideal para prevenção é de 95%.
A vacina contra o sarampo é a tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. Ela faz parte do calendário vacinal e é administrada nas seguintes faixas etárias:
Crianças de 12 meses a menores de cinco anos recebam as duas doses previstas na rotina.
Pessoas de 5 a 29 anos devem ter o esquema de duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias.
Adultos de 30 a 59 anos recebam uma dose, caso não tenham comprovação vacinal.
Profissionais da saúde, turismo, hotelaria, transporte, alimentação e educação estejam com a vacinação em dia. Em contextos de risco, bebês entre 6 e 11 meses podem receber a chamada “dose zero”, que não substitui o esquema regular.
Para esclarecer dúvidas, o Governo de São Paulo criou o portal Vacina 100 Dúvidas, que reúne as perguntas mais frequentes sobre imunização, efeitos colaterais e eficácia das vacinas. O acesso está disponível no site: www.vacina100duvidas.sp.gov.br.