A Prefeitura de Iracemápolis trabalha para intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. Dentre elas, está a instalação de 84 armadilhas para monitoramento do mosquito Aedes Aegypti na área urbana do município.
A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, vai iniciar a implantação das armadilhas até o final deste mês.
O trabalho será realizado pelas agentes de combate às endemias e agentes de saúde, as quais estão recebendo capacitação desde a escolha dos locais para a instalação da armadilha, o manejo com o material e sobre a disponibilização das informações coletadas.
As armadilhas Mosquitrap atraem as fêmeas grávidas do inseto através de um chamativo sintético de oviposição (para a fêmea expelir os ovos) presente no interior da armadilha. Ao entrar, a fêmea fica presa no adesivo fixado em seu interior, facilitando a posterior coleta para monitoramento.
“No treinamento, pudemos observar que as armadilhas são fáceis de montar e de fácil manutenção, além de terem uma vida útil muito longa, o que possibilita o uso durante todo o ano”, destacou o Secretário de Saúde, Ralf Silva. “Nosso objetivo principal, é obter dados epidemiológicos para definir o plano de trabalho que resulte em maior eficácia, além de conseguirmos avaliar o sorotipo da dengue que o mosquito pode estar carregando, tudo isso num prazo muito curto”, destacou Silva.
Semanalmente, os agentes vão vistoriar as armadilhas instaladas nos imóveis residenciais, comerciais e industriais, recolhendo os insetos capturados para enviar ao laboratório que fará o estudo genético e de identificação. A partir do resultado, o sistema gera índices de infestação, gráficos, mapas e tabelas, em tempo real, e são disponibilizadas no site do MI-Aedes para que o gestor do sistema no município acesse o material e identifique as áreas de risco, possibilitando trabalhar no desenvolvimento de ações específicas de combate ao vetor com prioridade para as regiões consideradas críticas.
O sistema de monitoramento inteligente permite localizar os focos do mosquito, otimizando tempo e recursos, para realizar um mapeamento do vírus do mosquito em cada região da cidade. O trabalho possibilita antecipar os resultados da circulação viral através da identificação dos tipos da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, como também as ações de combate aos focos de infestação.